O Valor da Biodiversidade
segunda-feira, novembro 09, 2009 | Author: Jorge Ramalho
O Valor da Biodiversidade

Segundo o Artigo 2 da Convenção sobre a Biodiversidade, esta significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo todos os ecossistemas e os complexos ecológicos de que fazem parte. A Biodiversidade inclui a totalidade dos recursos vivos, dos recursos genéticos e dos seus componentes.

Em todo o planeta os ecossistemas são únicos e apenas parcialmente comparáveis, o que prova que a Biodiversidade não está distribuída de igual modo pela Terra e que não é estática, está em permanente evolução – positiva ou negativa. Hoje em dia estamos privados da existência de muitas plantas e animais que não foram protegidos a tempo e desapareceram da face da Terra, e muitos deles por culpa do Homem. Devemos tomar atitudes para parar esta situação, porque a Biodiversidade é importante.

Do ponto da vista ético, todos nós temos o dever de manter a biodiversidade intacta, porque nós somos produto dela, nós somos parte integrante da natureza e como tal não deveríamos alterá-la, mas sim preservá-la. A preservação da Biodiversidade não é só da responsabilidade dos governos, é muito importante a participação das organizações e comunidades locais, para que haja uma maior sensibilização para o problema e, como diz o ditado “de pequenino se torce o pepino”, deve haver principalmente nas escolas um alerta para a importância da Biodiversidade, para estarem prevenidos e informados, porque no futuro são os que neste momento são mais novos quem vão ter que lidar com a situação.

Numa perspectiva estética, devemos proteger a natureza para salvaguardar a integridade da interacção do Homem com a natureza, ou seja, para proteger o bem-estar que nos é transmitido pela beleza da natureza, e até mesmo para preservar as qualidades terapêuticas que ela nos proporciona. Por outro lado, a natureza (a grande Biodiversidade), desde os tempos mais remotos, tem sido fonte de inspiração e de motivação para grande parte da nossa identidade cultural e da nossa expressão artística.


Existem códigos florestais com o intuito de proteger as florestas (ou seja, a biodiversidade aí presente), mas as leis deveriam ser mais rigorosas e a fiscalização mais assídua, porque as pessoas, independentemente da sua posição social, quer sejam políticos, quer sejam operários, não têm o direito de estragar as paisagens naturais, e muito menos os ecossistemas existentes na zona onde querer construir as suas habitações de férias, etc..

A biodiversidade, ao nos proporcionar bonitas paisagens, aumenta o turismo de zona, o que economicamente falando é muito bom. Dos benefícios económicos provenientes da natureza salientam-se os alimentos, as matérias-primas usadas na indústria (madeiras, fibras, lubrificantes, entre outros) e o facto de mais de 25% dos produtos farmacêuticos derivarem de compostos de origem vegetal ou animal. Contudo, as capacidades extraordinárias de transformação de compostos por microrganismos, o controlo de pragas agrícolas por predadores e parasitas naturais assumem também grande importância. Outro aspecto que merece ser destacado é ao nível das pesquisas.

Quanto maior for a Biodiversidade, maior será o reservatório de genes, o que possibilitará uma maior ajuda para, por exemplo, descobrir novos fármacos.

Relativamente aos serviços indirectos ou ecológicos o leque é também bastante vasto: o oxigénio que respiramos é produzido pelas plantas, as mesmas que constituem o alimento base de todas as cadeias alimentares; o ciclo da água depende inteiramente da biodiversidade; a decomposição e reciclagem da matéria orgânica e a consequente manutenção da fertilidade do solo são feitas por seres vivos; cerca de 1/3 do alimento dos seres vivos depende da polinização pelas abelhas (asseguram a reprodução das plantas); a produtividade natural dos ecossistemas ajuda a manter espécies exploradas comercialmente; os ecossistemas ajudam na limpeza do ar e da água, fornecem protecção contra inundações e tempestades, podendo ainda influenciar regionalmente o clima.

Para concluir é importante referir que em Portugal, ao contrário daquilo que parece, algo está a ser feito para salvaguardar a Biodiversidade. A ENCNB (Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade) tem objectivos dentro dos quais se destacam a promoção da utilização sustentável dos recursos biológicos e a contribuição para parar a perda da Biodiversidade.

Por isso cabe-nos agora ajudar e respeitar as iniciativas que estão a ser tomadas para um futuro melhor, e até as pessoas mais egoístas, não devem ficar paradas a ver o tempo passar, porque não serão apenas as gerações futuras que vão ser afectadas pela diminuição da Biodiversidade, a nossa geração já o está a ser.
Ameaças à biodiversidade
sábado, novembro 07, 2009 | Author: Jorge Ramalho
Ameaças à biodiversidade

Começo este trabalho citando uma publicação de um estudo feito pela EU em 17/7, para avaliar o estado do património natural nos 27 Estados-membros, concluindo que “a UE irá muito provavelmente falhar o objectivo para 2010 de estancar a perda de biodiversidade”.

Ao que se sabe, na Europa dos 27, particularmente ameaçados estão os ecossistemas agrícolas, as zonas húmidas e a orla costeira. Segundo o mesmo estudo, apenas 17% das espécies e dos habitats mais importantes da UE viram o seu estatuto de conservação melhorado.

A conclusão foi retirada de dados fornecidos pelos diversos governos da comunidade económica e analisa a situação de centenas de habitats e mais de um milhar de espécies de plantas e animais protegidos pela Directiva Habitats da União Europeia (EU).

Isso no momento em que assistimos ao desenvolvimento de projectos significativos para a conservação da biodiversidade, por parte de organizações internacionais (vejam o trabalho da SPEA ou da BirdLife International, sobre o declínio das aves nos meios agrícolas), surge este relatório demolidor da EU que atira por terra toda e qualquer esperança de melhoria sabendo que os habitats dependentes da gestão agrícola e agro-florestal estão particularmente ameaçados, quando comparados com outros.

Cá entre nós, a nossa agricultura é subsidiada para não produzir ou para produzir pouco. É caso para perguntar, qual é o papel da agricultura em todo este processo! Ninguém acredita que não se consiga harmonizar a protecção da biodiversidade com a produção agrícola. Poderá isso sim, haver pouca sensibilidade dos políticos para o assunto, apesar de todos apregoarem que o meio ambiente deve ser protegido. Mas então, e a PAC? Será que a Política Agrícola Comum, pode vir a ser vista como uma das ameaças para a natureza e a biodiversidade na Europa?

As pastagens extensivas e os pousios, habitats muito importantes para a natureza, estão perigosamente ameaçados pela intensificação e pelo abandono agrícola.
Construímos barragens nos rios e drenamos os pântanos. Pavimentamos o solo para construir cidades e estradas.

A cada ano que passa, as florestas da Terra são reduzidas em 16 milhões de hectares, sendo que as perdas predominam nas florestas tropicais, onde os níveis de biodiversidade são elevados. Os pântanos e a sua ecologia abundante foram reduzidos pela metade no último século. Outros ecossistemas terrestres e de água doce sofreram degradações por causa da poluição. Os desertos aumentaram, invadindo áreas que antes tinham vegetação, num processo muitas vezes acelerado pelo uso excessivo dessas áreas como pasto para animais domesticados.

O planeta enfrenta uma crise de extinções em massa e redução da sua biodiversidade – em quase todos os reinos da natureza. As explicações para esta tendência, que é uma ameaça global à biodiversidade, vão da destruição natural ou humana dos habitats, à captura ilegal, às doenças infecciosas ou à poluição e às alterações climáticas. Milhares de tipos de animais e plantas estão a desaparecer a grande velocidade, sobretudo devido ao impacto da acção humana. Uma em cada três espécies está em perigo. Répteis e anfíbios estão entre os mais afectados.

O consenso entre os biólogos é de que estamos a avançar em direcção a outra extinção em massa que poderia equiparar-se às últimas grandes cinco. A possível sexta extinção em massa é diferente por ser causada em grande medida pelas actividades de uma única espécie. É a primeira extinção em massa que os seres humanos viverão em primeira mão e não simplesmente como observadores inocentes.

Embora os cientistas não tenham certeza do número de espécies que habitam o planeta hoje, suas estimativas superam os dez milhões. Ainda assim, milhares de espécies desaparecem por ano, desde os menores microorganismos até aos grandes mamíferos. Algumas desaparecem até antes de sabermos de sua existência.

A exploração directa de organismos por seres humanos, como a caça e a colheita, ameaça mais de um terço dos pássaros e mamíferos. Entre outras ameaças à biodiversidade destacam-se as espécies exóticas.
No rasto da globalização, de “boleia” em aviões ou navios ou até em solas de sapatos ou inocentes vasos de flores, um novo problema ambiental e económico se alastra pelo planeta. São as espécies exóticas invasoras: animais, plantas ou microorganismos introduzidos num ecossistema do qual não fazem parte originalmente, mas onde se adaptam e passam a dominar, prejudicando processos naturais e os organismos nativos.

A extinção de espécies essenciais poderia causar impactos em cascata por toda a cadeia alimentar. Como escreveu John Donne, "nenhum homem é uma ilha". O mesmo se aplica às outras espécies com as quais compartilhamos o planeta. A perda de qualquer espécie individual na cadeia da vida pode afectar várias outras.

Ecossistemas saudáveis dão-nos apoio com diversos serviços, sendo que os mais fundamentais são o suprimento do ar que respiramos e a filtragem da água que bebemos. Eles nos dão alimentos, remédios e abrigo. Quando os ecossistemas perdem a sua riqueza biológica, eles também perdem resistência e tornam-se mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, invasões de espécies estranhas e outros distúrbios.

As nossas vidas estão inevitavelmente ligadas à biodiversidade e a sua protecção é essencial para a nossa própria sobrevivência. É necessário definir e implementar estratégias de conservação eficazes, para benefício das pessoas e da natureza.
Sabemos que a preservação pode funcionar e devemos apostar nela. Todos juntos e a remar para o mesmo lado, somos capazes de dar um bom contributo em prol da biodiversidade. Costuma-se dizer que o nosso pouco, é sempre melhor que nada, e é sempre um incentivo, um encorajamento. Isto só mostra que muito mais precisa de ser feito para apoiar o trabalho de milhares de pessoas entusiásticas que todos os dias trabalham para garantir a diversidade da vida neste planeta.

O desafio da crise de extinção requer a atenção e acção de toda a gente, do sector privado, dos governos e legisladores de forma a garantir que a biodiversidade global se mantém intacta para as gerações futuras.

É minha convicção que, se conscientemente evitarmos a destruição de habitats e atenuarmos os impactos das mudanças no uso da terra, reduzirmos a exploração directa da fauna e da flora e desacelerarmos as mudanças climáticas, poderemos ajudar a interromper a debilitação dos sistemas de apoio à vida, dos quais dependemos. Embora esta seja a primeira vez na história em que uma única espécie consiga precipitar um evento de extinção em massa, também pode ser a primeira vez na história em que uma única espécie pode agir para impedir tal evento.
O que dizes aos cépticos nesta questão do aquecimento global?
segunda-feira, novembro 02, 2009 | Author: Jorge Ramalho


“I suggest there have always been two kinds of original thinkers: Those who upon viewing disorder try to create order, and those who upon encountering order try to create disorder. The tension between the two is what drives learning forward. It lifts us upward through a zigzagging trajectory of progress. And in a Darwinian contest of ideas, order always wins, because – simply – that is the way real world works.”


O que dizes aos cépticos nesta questão do aquecimento global?


Eu próprio sou céptico. Mas uma coisa é ser-se céptico, outra é negarmos as evidências. Ora, as pessoas que se apresentam como “cépticas climáticas” não trabalham em climatologia nem sequer acompanham a literatura da especialidade. Os ditos “cépticos” não frequentam as revistas científicas de climatologia e preferem ler e escrever em “sites” e “blogues” onde, regra geral, se usam fontes secundárias e não se permite contraditório. Ora, nunca se estudou tanto o clima do planeta, nem se soube tanto sobre a sua dinâmica, como actualmente. Os modelos de circulação do oceano e da atmosfera (AOGCM na sigla Inglesa), possuem um nível de complexidade que os torna impróprios para consumo popular. Não obstante, estes modelos têm sido usados com sucesso para prever variações do clima do século XX. Os paleo-climatólogos também têm sido capazes de simular períodos climáticos no Quaternário e no Terciário recorrendo a projecções que são depois validadas com o registo fóssil. Podem perguntar: existem incertezas? Existem fenómenos que são difíceis de prever? Ninguém o nega. Mas ignorar os progressos que têm sido feitos no últimos anos, em matéria de ciência climática, é pouco construtivo. E reduzir os mecanismos que governam o clima a dinâmicas caóticas, ou ridicularizar a climatologia por analogia à dificuldade que os meteorologistas têm de prever o tempo daqui a uma semana é pouco sério.

Por outro lado, há que reconhecer que as consequências das alterações climáticas colocam o tema num patamar diferente da discussão simplesmente académica. Estamos perante um fenómeno que pode afectar a vida de centenas de milhões de pessoas e a sobrevivência de nações inteiras (o caso de nações insulares). Portanto, há que ser responsável na gestão das incertezas e assegurar que as decisões adoptadas sejam as que minimizem o risco de cometer erros graves. Ora as medidas de mitigação que se propõem são, na grande maioria dos casos, de tipo “win-win”. Ou seja, são políticas que são positivas quer hajam alterações climáticas ou não e o custo social que advém de lhes conferir prioridade é bastante inferior ao custo social de não as implementar num cenário provável de alterações climáticas.

Posted by Miguel B. Araujo
http://ambio.blogspot.com/2009/01/
segunda-feira, novembro 02, 2009 | Author: Jorge Ramalho
ESPÉCIES ENDÉMICAS

Espécie endémica – aquela que se encontra apenas numa só região.
São organismos com uma distribuição limitada a habitats especializados, nativos de uma área geográfica restrita.
Podem ainda ser espécies com distribuição limitada a áreas amplas, como um continente, ou a áreas restritas, como uma ilha.

A fragmentação e o isolamento geográfico de determinadas regiões conduziram a um elevado grau de endemismo.

Devido ao seu isolamento as ilhas apresentam proporções elevadas de espécies endémicas, embora tal não esteja associado a riqueza específica elevada. A deriva continental, está associada a elevadas taxas de endemismos (Ex: Madagáscar, Austrália).
domingo, novembro 01, 2009 | Author: Jorge Ramalho
Princípios da Conservação biológica

1. Evolução: Assegurar que as populações continuam a responder às variações ambientais de uma forma adaptativa.

Conservação é diferente de Preservação (zoo se jardins botânicos).

2. Ecologia Dinâmica: Os Ecossistemas consistem em mosaicos de tipos de habitats que apresentam uma natureza dinâmica. Assim processos externos tais como secas, inundações, etc. podem ser mais importantes do que processos internos. As Reservas naturais não podem ser entendidas isoladamente.

3. Presença humana: O homem é uma parte integrante dos ecossistemas naturais. Provavelmente a única via realista para a Conservação da Natureza depende do nível de vida das populações.
O Valor da biodiversidade
domingo, novembro 01, 2009 | Author: Jorge Ramalho
O Valor da biodiversidade

1-Utilitário
2–Intrínseco

Valor utilitário:
A. Bens –alimentos, medicamentos, combustível
B. Serviços –Reciclagem, polinização, Fixação de azoto
C. Informação –Biologia aplicada
D. Psíquico e espiritual –Beleza, inspiração religiosa, conhecimento

Por exemplo, o argumento de que “potenciais medicamentos”podem ser perdidos devido à extinção de espécies tem sido muito utilizado, o que indica a estima que os medicamentos gozam na sociedade actual.

Do ponto de vista de informação (genética e outra) a destruição da biodiversidade é semelhante à destruição de livros.

O Valor da biodiversidade

Do ponto de vista de estética natural e religião a destruição da biodiversidade é semelhante à vandalização de uma obra de arte.

2. Valor intrínseco: a vida não humana apresenta valor inerente para o homem, o que poderá constituir a maior motivação para conservar a biodiversidade. Os valores estéticos e espirituais da natureza estão relacionados com os valores intrínsecos.

Carta das Nações Unidas para a Natureza: “Qualquer forma de vida é única e merece respeito, independentemente da sua utilidade para o homem.”

Convenção para a biodiversidade: “O valor intrínseco da diversidade biológica.”

Extinção provocada pelo homem = assassínio
Extinção natural = morte de causa natural (Rolston 1998).

O Valor da biodiversidade

Os valores utilitários e intrínsecos da biodiversidade não são mutuamente exclusivos.

“Não pensem em utilizar decentemente o solo apenas de um ponto de vista económico. Examinem cada questão em termos do que é ético e esteticamente correcto, bem como a parte económica. Uma coisa só está correcta quando tende a preservar a integridade, a estabilidade e a beleza das comunidades bióticas (Leopold 1949)”.

Biodiversidade apresenta apenas um valor instrumental. O aspecto da conservação tem de se justificar Biodiversidade com um valor instrumental e intrínseco. O aspecto do desenvolvimento tem de ser justificado.


Atribuir valor financeiro à biodiversidade

(Leitura obrigatória: Costanza et al (1997) Nature 405: 234-242)

Pode-se atribuir um valor financeiro a algumas espécies ameaçadas (por exemplo as presas do elefante). Assim, não seria do interesse do “proprietário”contribuir para a extinção da sua fonte de rendimento.
Mas muitas espécies apresentam taxas de crescimento reduzidas. E as espécies sem valor monetário óbvio ?

- Cálculo da quantidade que as pessoas estão dispostas a pagar adiantadamente de modo a garantir uma opção de utilização futura.

- Atribuir um valor monetário à biodiversidade e natureza em si (por exemplo, à polinização pelas abelhas): qual seria o custo da substituição dos serviços naturais por serviços artificiais.

Ao atribuir um valor intrínseco à biodiversidade estamos a retirá-la da validação económica (Sagofff 1988). A biodiversidade apresenta um valor incalculável e deverá ser conservada, a não ser que esse custo seja proibitivo (Bishop 1978).


Ética, Religião e Conservação da Natureza

Antropocentrismo: Em termos tradicionais, no mundo ocidental, apenas os seres humanos são alvo de consideração ética.

MAS

frases como “Deus criou o homem para ser homem”e “dominar a natureza": sugerem que Deus conferiu aos homens responsabilidade de cuidar da natureza. Assim muitas acções de destruição da biodiversidade podem ser julgadas não éticas sem entrar em conflito com os valores morais Ocidentais.

Conclusões semelhantes podem ser conseguidas utilizando as correntes religiosas não ocidentais: motivações para acções de conservação podem ser encontradas em termos religiosos.


Ética, Religião e Conservação da Natureza

Islamismo: O homem tem um lugar previlegiado. Os outros seres foram criados para servir a humanidade.
Mas o Corão refere “Deus criou todas as coisas em equilíbrio”.

Hinduismo: Os seres humanos são convidados a identificarem-se com outras formas de vida. Tal conduz a uma “compaixão pelas outras formas de vida”. ► Este pensamento motivou um movimento conservacionista de preservação de florestas dos Himalaias.

Taoismo: Existe um Tao(caminho) da natureza. Os processos naturais ocorrem de uma forma ordenada e harmoniosa ► as actividades humanas não devem bloquear o tao.

Budismo: Controlar o desejo, reduzir o consumo e contemplar a natureza.



História da Conservação Biológica
domingo, novembro 01, 2009 | Author: Jorge Ramalho
História da Conservação Biológica

1.A degradação do ambiente pelo homem não éum fenómeno
recente. Todas as sociedades tiveram e tem um determinado
impacto no ambiente.

2.Na Europa os esforços conservacionistascomeçaram com o
estabelecimento de cotos de caça para os nobres. As restantes áreas
foram desflorestadas e convertidas em agricultura. As florestas
naturais desapareceram da Europa no século XVIII.

3.Na Áméricado Norte a Conservação da Natureza iniciou-se com
movimentos filosófico-religiosos, em que a natureza era vista como
um local para encontrar e purificar a alma.

4. A Conservação da Natureza moderna emergiu a partir de três
movimentos: (1)Puritanos, (2) Utilitário, (3) Ética do Uso da Terra
com base na Ecologia Evolutiva
Objectivo da Biologia da Conservação
domingo, novembro 01, 2009 | Author: Jorge Ramalho
Objectivo da Biologia da Conservação

A conservação biológica pretende manter a diversidade genética, de populações, espécies, habitats, ecossistemas e paisagens e os processos tais como a selecção natural, ciclos bio-geo-químicose ciclos hidrológicos. O fim último da Conservação Biológica será a manutenção dos processos evolutivos dinâmicos.